Olá amiguinhos!
Devo começar esta publicação sendo extremamente grato - thankful - dankbar - pelo resultado deste blog nesse primeiro período. Foram quase 400 visualizações só na primeira semana, sem contar com todas as mensagens que recebi dos meus amigos. Gente que estava tão concentrada, lendo o blog no ônibus, que quase perdeu o ponto de descida, ou que terminou de ler e queria que tivesse mais texto, ou que se emocionaram ao ler. Ainda recebi também mensagens de "apoio e força", que são sempre muito bem vindos quando estamos longe das pessoas que gostamos. Muito bem, tudo isso me deixa mais e mais empolgado para continuar escrevendo! :)
Bom, como prometido, vamos começar com...
UM DIA NO ZOOLÓGICO DE DRESDEN
Simplesmente fantástico. Acho que a última vez que eu tinha ido a um zoológico foi em 2003, e foi em Brusque. Dessa vez eu, Barbosa e Yuri visitamos o Zoo de Dresden, e que emoção! Nunca fui pensar que eu fosse ficar tão fascinado em ver uns bichinhos. Acreditem em mim: visitar um zoológico é muito legal. O cheirinho específico de animais é compensado pela alegria em ver vários seres que são do nosso mesmo reino.
Acho que os animais que mais me fascinaram foram as Girafas, os Flamingos e a Avestruz. Bom, eu tirei uma foto com cada um deles, mas a maior parte ficou na câmera do Yuri, inacessível agora. De qualquer forma vocês podem vê-los solo.
Oh Deus... Eles são lindos. E devo mencionar que eu me lembrei da Marcella, é claro.
Eu não sei o que posso comentar dessa foto. HEH ~
BERLIM
A capital alemã fica um pouco mais ao norte da cidade de Dresden e, só nesse mês e meio, já foi meu destino por três vezes. Duas vezes para visitar parte da minha família que mora lá, a outra vez foi para "turistar" com os meus camaradas Barbosa e Yuri. Berlim, além de ter sido capital do Reino da Prússia e do Império Alemão, foi palco da Segunda Guerra Mundial e mais tarde veio a ser, provavelmente, um dos maiores símbolos da Guerra Fria, pois a cidade foi dividida em "Berlim Oriental" (parte socialista) e "Berlim Ocidental" (parte capitalista). Berlim Ocidental, na verdade, era isolada pelo famoso "muro de Berlim", o que fazia com que ela fosse uma "ilha-vitrine" no meio da Alemanha Oriental. Por este motivo, Berlim sempre foi uma cidade relativamente barata a fim de atrair moradores e consumo.
Bom, História não é o meu forte. Vou contar mais as minhas impressões da cidade. Para mim, Berlim não tem cara de capital. É uma cidade bem planejada, cresceu de forma horizontal e não tem grandes arranha-céus. Devo mencionar também que é uma cidade muito verde, porque pelo que eu ouvi dizer, como não era possível simplesmente pegar um carro e ir ao campo ou à praia no feriado, a parte ocidental teve que investir em praças e coisas do tipo. Calçadas largas, árvores, barzinhos com as mesinhas nas ruas ilustram a cidade. Sabe todo aquele "centro de cidade" que idealizávamos em Urbanismo I? Tudo isso encontramos em Berlim. Se formos falar de transporte público então, uma eficiência sem tamanho.
Eu, Barbosa e Yuri ficamos hospedados no Kufürstendamm, num hostel que tinha lá. Bom, começamos visitando o Potsdamer Platz e sua incrível estrutura de cobertura apoiada sobre os prédios, pois além desta já ter sido inspiração para um trabalho da faculdade, o Barbosa precisava comprar um cartão de memória, daí fomos logo na Sony Center para comprar com dignidade.
Logo em seguida, passamos no famoso Portão de Brandemburgo, e então a palhaçada começou (olhar as fotos). Não é por nada não, mas eu gosto de virar de ponta cabeça nesses lugares. Quem precisa de uma foto convencional, quando se pode tirar uma de ponta cabeça? De qualquer forma, vou alternar um pouco das poses, pra não ficar sempre igual!
E essa é a hora que nós damos um abraço no Portão de Brandemburgo!
Visitamos também o Monumento ao Holocausto, bem perto do portão. Foi uma experiência bem interessante. Eu já tinha ouvido falar sobre, mas estar lá e andar por lá foi muito legal. A medida que vamos "entrando" entre os blocos, vamos sendo isolados da cidade, tanto visual quanto sonoramente.
Engraçado era fixarmos o olhar em uma direção e irmos andando perpendicularmente a ela: cada espaço que enxergávamos, víamos um evento diferente acontecer. Fizemos um pequeno vídeo disso, assim que eu conseguir, irei publicá-lo. Pelo que eu entendi, a ideia do projeto é trazer um desconforto ou uma confusão a quem passa por ali. Eu não sei se desconforto ou confusão são as palavras certas para descrever o que eu senti, mas eu achei um barato.
~~Aqueles misteriozinhos...
Paramos também à frente do Reichstag e ficamos algum tempo ali, curtindo o solzinho e de olho nas pessoas que, assim como nós, estavam jogadas num gramado imenso: brincando, comendo, namorando, tirando fotos ou qualquer coisa do tipo.
Também foram destinos de visita a Torre da Televisão (apenas por fora) e a Catedral de Berlim (Berliner Dom). Nesta última, também nos pusemos no gramado e ficamos por lá mais um tempo. Ainda tivemos a sorte (pelo menos eu acho super legal) de ouvir os sinos tocarem por um longo intervalo de tempo.
Essa é para vocês verem que ainda não está na época do rabinho, mas em breve ele volta a se apresentar!
De forma geral, acho que Berlim me apresenta sempre um clima agradável, talvez porque já tenha passado um tempo lá antes. Enfim, aproveito e apresento a vocês, a minha família alemã!
Ana Rosa, Bernd e Carolina. A Carol muitos dos meus amigos já conhecem. A Ana Rosa é sua mãe e vem a ser também prima da minha mãe (filha dos meus tios Altair e Zulma, esta que é irmã da minha avó Silvia). Eles me recebem muito bem na casa deles, servem sempre um jantar de primeira ordem e ainda me dão o carinho de família que eu tanto sinto falta! Estar com eles é se sentir em casa, mesmo que eu esteja a mais ou menos dez mil quilômetros de Florianópolis. A última vez que estive com eles foi também para a primeira grande experiência de sapateado aqui na Europa: workshop com Thomas Wadelton, da Austrália. Ocorreu em Berlim, onde fui muito bem recebido por Anina Krüger e todo o seu grupo de sapateadores. Como nós comentamos lá, a gente pode não falar a mesma língua, mas os nossos pés falam por nós!
Amigos, as coisas aqui estão caminhando bem. O primeiro dia de outono já foi digno de um inverno florianopolitano. Eu sei que demorei para atualizar o blog, mas é que o cursinho intensivo de Alemão está nos seus últimos dias e eu tenho que me empenhar para poder desempenhar o idioma com um nível aceitável! Muito obrigado por todas as mensagens e comentários, peço para que continuem fazendo isso quando quiserem, pois isso realmente me incentiva a continuar escrevendo!
Antes que eu me despeça, alerto que voltarei um pouco mais gordinho.
Meus beijos, abraços e ritmos a todos vocês!
Fernando Flesch